Câncer de próstata: quão comum ele é, e o que fazer para se proteger - Blog - Hospital Evangélico

29/11/2023

Câncer de próstata: quão comum ele é, e o que fazer para se proteger

Neste Novembro Azul, vamos entender algumas questões essenciais sobre um dos tipos de câncer mais prevalentes em todo o mundo: o de próstata.

HES - Capas Novembro 2023

 

O câncer de próstata é um dos temas mais debatidos ao longo de todo o ‘Novembro Azul‘, campanha de conscientização sobre a saúde masculina – e por ótimos motivos. Este, afinal, é um dos tipos de câncer mais comuns que existem, e além disso pode ser bastante agressivo. Ainda assim, se for descoberto nos estágios iniciais, possui altíssimos índices de cura completa.

Neste breve resumo sobre a doença, nós vamos…

 

  • focar em alguns números que ajudam a compreender por que é importante conversar com seu médico sobre o câncer de próstata,
  • explicar termos comuns relacionados ao tema e
  • mostrar dados que comprovam a importância da prevenção!

 

O quão comum é o câncer de próstata?

As estatísticas variam um pouco, mas, no geral, em todo o mundo, o câncer de próstata é o 2º tipo de câncer mais comum entre homens. Em boa parte dos países, perde apenas para o câncer de pele. Se considerarmos novos diagnósticos entre homens e mulheres, o câncer de próstata é o 4º mais comum.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, o câncer de próstata é o tipo de câncer mais diagnosticado em 50% dos países do mundo. Aqui no Brasil, estimativa do Ministério da Saúde aponta que, apenas em 2020, mais de 65.8 mil novos casos foram diagnosticados – isso significa cerca de 01 novo diagnóstico a cada 08 minutos. Até novembro deste ano, o número de novos diagnósticos já ultrapassou os 70 mil, respondendo por 30% dos novos casos de câncer entre homens.

Uma estimativa interessante baseada em dados de saúde dos Estados Unidos ajuda a ilustrar o quão comum é a doença: 01 em cada 08 homens norte-americanos será diagnosticado com câncer de próstata ao longo da vida.

A incidência aumenta com a idade. As chances de diagnóstico em homens com menos de 50 anos é de 01 em cerca de 450. Entre os 50 e os 59 anos, esse risco já sobe para 01 em 54. Entre os 60 e os 69 anos, é de 01 em 19. E para 70 anos ou mais, as chances são de 01 para cada 11 homens!

Apesar de ser, como vimos acima, extremamente comum, há boas notícias a serem ditas. Estima-se que cerca de 80% dos casos são identificados e diagnosticados quando o câncer ainda está localizado apenas na próstata (isso é, ainda não se espalhou pelo corpo). Nessas situações, as chances de cura são muito altas – relativamente maiores, inclusive, do que a maioria dos outros tipos de câncer.

Quanto antes o câncer for identificado, melhor. Hoje em dia, há tratamentos bastante eficientes e que garantem anos e anos de vida livre de câncer. Há, inclusive, um número grande de homens, especialmente mais velhos, que recebem acompanhamento médico e convivem com tumores ‘de baixo risco’, contidos na próstata e que não impedem uma vida plena de saúde.

 

Se descoberto cedo, as chances de cura são altíssimas

Os números de prevalência do câncer de próstata provam o quão comum ele é. Mas isso não é motivo para preocupação desmedida: a doença, também, é uma das que possuem melhores índices de cura, especialmente quando é descoberta cedo.

Nos Estados Unidos, por exemplo, a sobrevida 05 anos após o diagnóstico de câncer de próstata nos estágios iniciais é maior que 99%.

É bom reforçar um ponto: apesar dos tratamentos terem melhorado muito nos últimos 10 anos, o câncer de próstata ainda é uma doença extremamente perigosa, especialmente se identificada em estágios avançados. O cuidado com o diagnóstico precoce, portanto, é fundamental.

HES - Blog - Novembro Azul 2023 - cancer de prostata - diagnostico precisa ser cedo

 

Como o diagnóstico do câncer de próstata é feito?

Hoje em dia, o diagnóstico definitivo do câncer de próstata é feito primordialmente por uma biópsia do órgão.

A biópsia pode ser requisitada após um exame de sangue indicar níveis elevados de PSA (sigla em inglês para Antígeno Específico da Próstata, basicamente uma molécula produzida apenas pela próstata e que, em níveis elevados, é correlacionada ao câncer do órgão). Se os níveis de PSA forem pouco altos, existem fatores adicionais que podem ajudar seu médico a determinar a necessidade de uma biópsia, como:

 

  • Realização do exame de toque da próstata
  • Exames de imagem da próstata
  • Exames de sangue adicionais para PSA, como os que medem a densidade da molécula

 

Existem fatores de risco para o câncer de próstata?

Evidências científicas das últimas décadas indicam que existem, sim, alguns fatores de risco para a doença. O principal, como vimos acima, é a idade. Outro, importantíssimo porque pode ser ativamente modificado, é o sobrepeso e a obesidade, correlacionados a piores prognósticos em casos de câncer avançado.

Pesquisas indicam, também, um componente genético neste tipo de câncer. Homens com 01 parente próximo que teve câncer de próstata podem ter chances até 2x maiores de desenvolver a doença; se forem 02 ou mais parentes próximos, os riscos de um diagnóstico podem quadruplicar. Os riscos são maiores se esses parentes foram diagnosticados antes dos 60 anos. Se esse for o seu caso, converse com seu médico a partir dos 40 anos sobre um monitoramento mais detalhado da saúde da próstata.

Estudos populacionais apontam uma prevalência maior de câncer de próstata entre homens negros. Os números indicam que 01 em 06 homens negros serão diagnosticados ao longo da vida, em comparação com 01 entre 08 homens brancos. Os negros, também, têm chances maiores de um diagnóstico sendo mais jovens e de ter formas mais agressivas da doença. Para esta população, portanto, um monitoramento mais detalhado da próstata é indicado.

 

Quais são os sintomas do câncer de próstata?

Este é um tema interessante e que exige atenção. Em boa parte dos casos, o câncer de próstata não gera sintoma algum. Isso porque o tumor em crescimento dentro do órgão não costuma interromper nenhum processo biológico ou causar desconfortos.

Estágios avançados da doença podem, sim, resultar em sintomas visíveis e perceptíveis, e exigem atenção imediata de seu médico. Dentre eles:

 

  • Problemas para urinar:
    • dificuldade em iniciar ou terminar de urinar
    • sensação de queimação ou de dor
    • fluxo de urina interrompido ou fraco
    • vontade constante de urinar, especialmente à noite
  • Presença de sangue na urina ou sêmen
  • Dificuldades em ter ereções
  • Ejaculação dolorida e/ou em menor volume que o normal
  • Dores ou sensações de pressão na parte inferior das costas, na pelve, coxas ou no reto

HES - Blog - Novembro Azul 2023 - cancer de prostata - sintomas

 

O que fazer para se proteger?

Existem algumas dicas e sugestões que ajudam a prevenir o aparecimento de diversos tipos de câncer, inclusive o de próstata. Confira a seguir:

 

Mantenha um peso saudável

Evitar o sobrepeso já é algo positivo para o corpo. Se possível, manter a balança sob controle durante toda a vida adulta é ainda melhor. Pesquisas apontam que homens adultos que mantêm um bom peso ao longo da vida correm riscos menores de ter câncer de próstata. Ao contrário, a obesidade é correlacionada a riscos maiores da doença.

 

Seja fisicamente ativo

É a boa e velha dica: sente-se menos, mexa-se mais. Diversos estudos descobriram que exercícios vigorosos – basicamente, aqueles que aumentam a frequência cardíaca e fazem suar – reduzem significativamente tanto o surgimento quanto a reincidência do câncer de próstata. Não precisa ser nada fora do comum: uma caminhada rápida, intercalada com curtas corridas, já é o suficiente para fazer o coração bater mais forte  e proteger o corpo. Para quem não pode realizar atividades vigorosas, não tem problema: caminhe lentamente, só não fique sentado.

Estudos indicam que a prática de atividades físicas afeta o metabolismo energético, os níveis de inflamação e de estresse oxidativo no corpo, melhoram a imunidade e modulam as vias de sinalização de hormônios masculinos – todos fatores que podem proteger contra o surgimento de doenças.

 

Capriche na alimentação

Alimentos integrais, vegetais e frutas devem fazer parte de suas refeições de todos os dias. Eles contêm altas quantidades de antioxidantes, que beneficiam o corpo ao remover radicais livres que impedem o bom funcionamento celular.

 

Corte o fast-food

Alimentos processados repletos de gorduras e açúcares e pobres em nutrientes, como aqueles encontrados em fast-foods, são péssimos para a saúde no curto e no longo prazo. Há estudos, inclusive, que correlacionam o consumo de gorduras saturadas com riscos elevados de câncer de próstata avançado.

 

Cuidado com as carnes vermelhas

Coma porções moderadas de carne vermelha, seja de vaca, porco ou ovinos. Evite ao máximo carnes processadas.

 

Não há necessidade de tomar suplementos para “evitar câncer”

Há muita propaganda enganosa por aí. Não há necessidade de seguir “dicas milagrosas”, nem comprar pílulas repletas de supostas vitaminas e nutrientes “anti-doenças”: uma boa alimentação garantirá todos os nutrientes que seu corpo precisa.

 

Se você é homem, quando foi a última vez que visitou um médico? Algumas estimativas apontam que os homens fazem 8x menos consultas do que as mulheres ao longo da vida. Com isso, podem deixar de identificar doenças em seus estágios iniciais, quando são mais facilmente tratáveis e curáveis.

O câncer de próstata é um ótimo exemplo disso. Em seus estágios iniciais, quando as chances de cura beiram os 100%, a doença pode não apresentar sintoma algum. Nas fases avançadas, porém, já se transforma em um perigo à vida. Não há razão para protelar: aproveite o Novembro Azul para pensar com mais cuidado sobre sua saúde, analisar os fatores de risco que se encaixam com seu histórico de vida e conversar com seu médico sobre a próstata. Quanto antes ela for cuidada, mais anos de vida e de saúde são garantidos para você.

 

 

Referências

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18 de junho

Câncer de Rim: doença geralmente silenciosa pode dar alguns sinais, explica especialista

Tumor é 14º mais comum e atinge 10 em cada 100 mil brasileiros O câncer de rim atinge mais de 170 mil pessoas ao redor do mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença é o 14ª tumor mais comum, com quase 12 mil casos e mais de 4 mil mortes registradas em 2020, quando o último levantamento foi feito. Já no Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima que a incidência dos tumores renais chegue em 7 a 10 casos para cada 100 mil habitantes no Brasil. Todos os anos, o dia 16 de junho é marcado pelo Dia Mundial do Câncer de Rim, que tem a intenção de aumentar a conscientização sobre a doença. A oncologista clínica do Instituto de Oncologia de Sorocaba, Dra. Bruna Carone, comenta que esse tipo de tumor, geralmente, não apresenta sinais em estágios iniciais. Por isso, é importante ir regularmente ao médico. “Em alguns casos, o câncer de rim pode gerar sintomas, como dor lombar, febre, perda de peso, cansaço, inchaço nas pernas, massa palpável, hipertensão de difícil controle e sangramento na urina”, explica. Além disso, o Dia Mundial do Câncer Renal serve como um lembrete da importância das redes de apoio para indivíduos e famílias afetadas pelo problema. Lutar contra o tumor não é apenas uma jornada física, mas também emocional e psicológica. Ao fomentar um senso de comunidade e promover grupos de apoio, os pacientes e seus entes queridos podem encontrar consolo e compartilhar experiências. O que é o câncer de rim? Os rins têm a função de filtro no nosso organismo, eliminando substâncias nocivas. Esse tipo de câncer surge pelo desenvolvimento desordenado e acelerado de células tumorais renais. Segundo Bruna, o principal fator de risco para desenvolver a doença é o tabagismo. Além disso, obesidade, pressão alta, insuficiência renal e histórico familiar também podem levar à doença. Há três principais tipos de câncer de rim, que se diferem pelas características histológicas (vistas no microscópio). “Essa diferenciação é diagnosticada na biópsia e é importante para a definição do tratamento”. O Carcinoma de Células Renais Claras é o mais comum entre os tipos de tumores renais, ele está presente em cerca de 70% a 90% dos casos. Ele surge no tubo responsável por filtrar as impurezas do sangue. O carcinoma papilar de Células Renais é o segundo mais comum e representa entre 10% e 15% dos casos. Geralmente, ele é pequeno, mas pode bloquear a urina e vias urinárias, além de causar dor. O carcinoma Cromófobo de Células Renais é mais complexo de ser diagnosticado do que os outros, pois não pode ser visto em exames sem cor e reage apenas a corantes. A boa notícia é que ele tende a ser menos agressivo que os outros tipos. Como o câncer de rim é diagnosticado e tratado? “O exame mais comum que indica suspeita de câncer de rim é o ultrassom de abdome. Também podem ser necessárias tomografia e ressonância. A confirmação diagnóstica é feita pela biópsia”, explica a oncologista. Além disso, o diagnóstico precoce aumenta a chance de cura da doença. O tratamento do câncer de rim depende do estado e do tipo da doença. A cirurgia é utilizada para remover o tumor renal. Outro procedimento é a terapia-alvo, que envolve o uso de medicamentos que visam as alterações específicas nas células cancerígenas, bloqueando o crescimento e a disseminação do tumor. Esses medicamentos podem ser administrados oralmente ou por meio de infusões intravenosas. Cabe ressaltar que cada caso de câncer de rim é único, e o tratamento mais adequado será determinado pelo médico após uma avaliação detalhada. Além dos tratamentos convencionais, a participação em ensaios clínicos e o suporte de uma equipe multidisciplinar são aspectos importantes a serem considerados no cuidado integral do paciente com câncer de rim. Por isso é importante procurar um lugar especializado para fazer o tratamento. Bruna explica que é necessário adotar hábitos saudáveis, como por exemplo, uma vida mais ativa, com atividades físicas regulares, sem tabagismo e o uso abusivo de álcool, aliado a uma dieta rica em fibras e ingestão de 2 a 3 litros de água por dia. “Também é muito importante procurar o seu médico para orientação adequada”, finaliza a médica. Sobre o Instituto de Oncologia de Sorocaba O Instituto de Oncologia de Sorocaba é referência há mais de 28 anos em atendimentos de consultas, quimioterapias e infusões oncológicas e não oncológicas, tendo como foco cada paciente como um ser único. No IOS, o conceito de humanização não é apenas teórico, mas praticado. O Instituto de Oncologia de Sorocaba está localizado no Centro de Medicina e Saúde, que fica na Av. Comendador Pereira Inácio, 950, Térreo, Jd. Vergueiro, telefone: (15) 3334-3434.

16 de junho

Junho Vermelho: mês reforça a conscientização da doação de sangue

Além de ajudar o próximo, o gesto pode trazer benefícios ao doador e salvar de três a quatro pessoas A doação de sangue é uma ação que transcende barreiras e une pessoas de diferentes origens em um objetivo comum: ajudar aqueles que necessitam de transfusões sanguíneas para sobreviver. Pacientes que enfrentam doenças graves, cirurgias complexas, complicações durante o parto e acidentes traumáticos dependem desse ato de generosidade para que se recuperem. No dia 14 de junho, é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue, uma data dedicada a reconhecer e celebrar o ato de solidariedade que salva vidas. A Hematologista do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), Dra. Camila Helena Gonzaga, explica que as transfusões sanguíneas são responsáveis por restaurar a quantidade adequada de células sanguíneas no organismo. “Esse procedimento melhora a capacidade do corpo de transportar oxigênio e manter a função adequada dos órgãos. Além desse uso principal, o sangue doado também é utilizado para o desenvolvimento de medicamentos, produção de produtos derivados do sangue, como fatores de coagulação e imunoglobulinas, entre outras aplicações terapêuticas”, diz. No entanto, apesar da importância crucial da doação de sangue, muitos países ainda enfrentam escassez em seus estoques. De acordo com o Ministério da Saúde, globalmente, 42% do sangue é coletado em países de alta renda, que abrigam apenas 16% da população mundial. Essa falta pode ter consequências devastadoras, colocando em risco a vida de pacientes que dependem de transfusões sanguíneas. É por isso que o Dia do Doador de Sangue é tão significativo. Ele visa conscientizar e incentivar as pessoas a se tornarem doadoras regulares. Além de ajudar o próximo, o gesto pode trazer benefícios ao doador. Segundo a Universidade Estadual Paulista, Unesp, doar sangue de forma regular pode reduzir o risco de doenças cardíacas, além de ajudar a manter níveis saudáveis de ferro no sangue. “Muitas pessoas experimentam um senso de realização e satisfação emocional ao doar sangue. Saber que estão ajudando a salvar vidas e contribuir para a saúde de outras pessoas pode proporcionar uma sensação de propósito e gratidão”, comenta Camila. Uma doação que pode valer por quatro A médica hematologista comenta que uma doação de sangue pode potencialmente salvar a vida de três a quatro pessoas. O sangue doado é dividido em componentes: glóbulos vermelhos, plasma e plaquetas, que podem ser utilizados individualmente para tratar diferentes condições médicas. “Os glóbulos vermelhos são usados principalmente em transfusões para pacientes com anemia ou perda significativa de sangue. O plasma é utilizado para tratar distúrbios de coagulação e outras condições. As plaquetas são frequentemente necessárias para pacientes com distúrbios de coagulação ou que estão passando por tratamentos como a quimioterapia. Dessa forma, uma única doação de sangue pode ser processada e separada em diferentes componentes para ajudar várias pessoas”, explica. Doar sangue é um processo seguro e simples. Antes de realizar a doação, os doadores são submetidos a uma triagem rigorosa para garantir a segurança tanto para a pessoa que está doando quanto para o receptor. O sangue coletado é testado para identificar possíveis infecções e, em seguida, processado e distribuído de acordo com as necessidades médicas. “No Brasil, existem critérios específicos e restrições para a doação de sangue. De forma geral, os doadores devem ter entre 16 e 69 anos, lembrando que menores de idade (16 e 17 anos) podem doar sangue com a autorização dos pais ou responsáveis legais. O peso mínimo exigido é de 50 kg. Para homens, o intervalo mínimo entre as doações é de 60 dias, com limite de até quatro doações por ano. Para mulheres, o intervalo mínimo é de 90 dias, com limite de até três doações por ano”, orienta a médica. Mas antes de doar sangue, é importante se preparar adequadamente para garantir a segurança e o bem-estar durante e após o processo. Aqui vão algumas dicas: nas 24 horas antes da doação beba bastante líquido, evite bebidas alcoólicas, faça uma refeição leve, evitando comidas gordurosas, evite jejum prolongado e exercícios físicos. “Sempre é importante seguir as orientações específicas do local de doação de sangue onde a pessoa planeja fazer a doação. Eles fornecerão instruções detalhadas e responderão a quaisquer perguntas específicas que você possa ter sobre a preparação adequada antes da doação de sangue. E lembre-se, doar sangue é um ato de altruísmo, quem doa sangue, doa vida”, conclui Camila. Sobre o Instituto de Oncologia de Sorocaba O Instituto de Oncologia de Sorocaba é referência há mais de 27 anos em atendimentos de consultas, quimioterapias e infusões oncológicas e não oncológicas, tendo como foco cada paciente como um ser único. No IOS, o conceito de humanização não é apenas teórico, mas praticado. O Instituto de Oncologia de Sorocaba está localizado no Centro de Medicina e Saúde, que fica na Av. Comendador Pereira Inácio, 950, Térreo, Jd. Vergueiro, telefone: (15) 3334-3434.

31 de março

Março Lilás: Exame preventivo e vacinação contra HPV ajudam a combater o câncer de colo de útero

Tipo da doença é a terceira maior causa de mortes de mulheres no Brasil O câncer de colo de útero é silencioso e pode demorar alguns anos para se desenvolver na sua forma mais grave. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados mais de 17 mil novos casos para o ano de 2023, o que significa 13 diagnósticos da doença a cada 100 mil mulheres. Os números mostram que o câncer de colo está diminuindo, porém, ainda é a terceira maior causa de morte de mulheres por esse tipo da doença no país. O principal fator do surgimento do tumor é a infecção do vírus do HPV, o papilomavírus humano. “A infecção genital pelo HPV é muito frequente e na maioria das vezes não causa câncer. Porém, em alguns casos, podem acontecer alterações celulares, que podem evoluir em um tumor maligno”, explica a oncologista do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), Dra. Luciana Buttros. As condições do aparecimento do câncer e os sintomas Alguns hábitos cotidianos podem ser repensados para prevenir o câncer de colo de útero, são eles: uso de preservativos nas relações sexuais, reduzir o número de cigarros, não iniciar de forma precoce a vida sexual e manter boas condições de higiene. “Mesmo sendo uma doença silenciosa, é preciso ficar atento quando há dor durante a relação sexual e sangramento vaginal. A transmissão do vírus se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada e a principal forma é pela via sexual.”, alerta Luciana. A oncologista ainda comenta que verrugas na mucosa da vagina podem ser um dos indícios do tumor, por isso, é sempre importante realizar o exame preventivo, o chamado Papanicolau. “Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo. São curáveis na quase totalidade dos casos se descobertos de forma precoce. Por isso, é importante a realização periódica do Papanicolau”, enfatiza. Março Lilás: conscientização sobre a prevenção Março foi escolhido para conscientizar e combater o câncer de colo de útero, que se descoberto no início, tem um percentual grande de cura. A principal via de cuidado é a vacina contra o HPV, disponível para meninas na faixa etária de 9 a 14 anos e para meninos de 11 a 14 anos pelo SUS. A vacinação pode ajudar a prevenir 70% dos cânceres de colo de útero e 90% das verrugas genitais. Além disso, outra maneira de prevenir o HPV é por meio do uso de preservativos durante a relação sexual. “A vacinação e a realização do Papanicolau se complementam para prevenir o câncer de colo. Mesmo as mulheres vacinadas, recomenda-se a realização do exame periodicamente ao atingir os 25 anos. Para mulheres com imunossupressão (diminuição de resposta imunológica), vivendo com HIV/Aids, transplantadas e portadoras de cânceres, a vacina é indicada até os 45 anos”, completa Luciana. Tratamento O tratamento para o câncer de colo de útero pode acontecer por meio de radioterapia, quimioterapia e cirurgia de remoção. “Existem vários tipos de tratamento para esse tipo da doença, tudo dependerá do estágio de evolução do tumor, o tamanho, a idade do paciente e o desejo de ter filhos. Importante salientar que caso haja alguma dúvida ou algum sintoma estranho, procure um médico de confiança”, completa a oncologista. Sobre o IOS O Instituto de Oncologia de Sorocaba é referência há mais de 27 anos em atendimentos de consultas, quimioterapias e infusões oncológicas e não oncológicas tendo como foco cada paciente como um ser único. No IOS, o conceito de humanização não é apenas teórico, mas praticado. O Instituto de Oncologia de Sorocaba está localizado no Centro de Medicina e Saúde, que fica na Av. Comendador Pereira Inácio, 950, Térreo, Jd. Vergueiro, telefone: (15) 3334-3434.

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